1960, nesse ano o maior campeão nacional começou a sua rica e vitoriosa trajetória. 58 anos depois, chegamos ao décimo título brasileiro.
Campeonato que até a demissão de Roger Machado, parecia estar distante. Então, chegou Felipão. Muitos(inclusive quem vos escreve) duvidaram de Scolari.
Mas, foi nesse momento que o time ganhou o gás que precisava. 23 jogos sem perder, alguns mais tranquilos e outros muito mais nervosos.
Não nos esqueceremos das vitórias nos clássicos, principalmente em casa contra o Santos, no empate sofrido que conseguimos contra o Flamengo no Rio de Janeiro. Lembranças inesquecíveis, assim como a. temporada de Dudu, Bruno Henrique e Scolari.
Um time que apesar das criticas por parte da torcida e da mídia, segurava o placar, sem jogar bonito. Apenas buscando a vitória, é isso que era importante.
Somos Decacampeões, pelos grandes Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina e Julinho Botelho, campeões de 1960, podemos finalmente anunciar para eles, que chegamos ao deca!!
2018 foi um ano de diferentes emoções para nós, palmeirenses. Títulos que pareciam tão perto, perdidos; título que parecia tão distante, conquistado. Eu sei que terminar o ano campeão consegue maquiar qualquer deficiência que surgiu ao longo do ano, mas eu realmente acho que esse foi um ano muito positivo para o Palmeiras. Talvez até o mais positivo nessa nova era. Meu pé atrás de palmeirense não me deixa dizer isso com certeza.
Vamos ver o saldo do Verdão no ano: final do paulista, semifinal da copa do Brasil, semifinal da Libertadores, campeão do Brasileirão. Com isso, eu agora posso afirmar com convicção: 2018 foi sim o melhor ano da história recente do Palmeiras. Isso é motivo de muito orgulho. Eu sei que está no DNA palmeirense sempre ficar com o pé atrás. E não é para menos. Quatro anos atrás estávamos lutando para não cair. Quatro anos depois, somos a única equipe do Brasil que realmente disputou todas as competições que entrou no ano.
No começo do ano, parecia que o vasto elenco não se relacionava tão bem. Dava para sentir que os jogadores estavam mais preocupados com a titularidade do que em ajudar o Palmeiras. Com a chegada do Felipão, eles entenderam que mesmo quem está no banco possui um importante papel para o time. A proposta de rodizio na escalação que o Felipão propôs fez com que facilitasse a assimilação desse pensamento por parte dos jogadores. Agora terminamos a temporada com um dos elencos mais entrosados do Brasil.
Difícil não criar expectativas com o time para o ano que vem. O Palmeiras já está se reforçando com as contratações de Arthur e de Zé Rafael. É lógico pensar que a equipe vai lutar ainda mais na próxima temporada. E é isso mesmo que temos que almejar. O Verdão de hoje manda uma mensagem clara: será sempre protagonista. Com o time mantendo o espírito batalhador, apenas nos resta para nós, torcedores, duas coisas: torcer e acreditar até o fim. Mas isso eu não preciso dizer, não é?
Que jogaço!!! Dudu foi a estrela que mais brilhou ontem na goleada de 4 a 0 em cima do América Mineiro. O time todo estava focado apenas na vitória e isso é o que mais me encantou.
Apesar da derrota do Grêmio, que tirou a possibilidade de nos sagrarmos deca campeões ontem, acho que se o time manter essa mesma pegada, nós levantaremos a taça com tranquilidade. Agora, o que não pode acontecer é os jogadores se acomodarem. O nosso trunfo em relação a isto, se chama Felipão. A experiência do treinador pode trazer a calma que este time precisa.
As próximas rodadas serão decisivas. Podemos ser campeões já no domingo, apenas com uma vitória em cima do Vasco, fora de casa. Por isso, é crucial que os jogadores permaneçam desligados desta mídia que só tende a caluniar o verdão.
Calma palestrino, estou confiante! Já sabemos que a taça será entregue somente na última rodada. Espero que seja na nossa casa, no nosso Palestra Itália, para revivermos dias de glória e nos tornarmos os maiores campeões brasileiros.
Não foi fácil, não está sendo fácil. Parecia tudo muito favorável para a gente: jogo contra o lanterna, torcida em peso fazendo parecer jogo em casa. Logo no começo, gol do Botafogo contra o Internacional. Parecia que tudo estava ao nosso favor.
Mas o futebol tem dessas. Ou melhor: o Palmeiras tem dessas. Não sei se agora no fim de temporada bateu a fadiga de mais de 70 partidas jogadas no ano, ou se o time achou que seria uma partida fácil. Mas o time jogou mal, isso é um fato. Mesmo com as condições bizarras de clima, o líder do campeonato sempre tem que se impor diante do lanterna já rebaixado.
E isso faz eu voltar a falar uma coisa que falei em um texto anterior: o time é previsível. Falta repertório no jogo do time e isso é algo que eu espero que o Felipão trabalhe na temporada seguinte. Mesmo jogando no estilo pragmático que o técnico gosta, com esse elenco, a equipe pode jogar muito mais.
Esse empate é doído não porque perdemos a liderança, ou a diferença para o segundo colocado diminuiu substancialmente. Na verdade, a diferença se manteve em cinco pontos, com o Flamengo roubando o segundo lugar do Internacional. Esse empate é doído porque diminuímos a chance de sermos campeões na quarta. E isso é o mais engraçado. A ansiedade já é tanta que queremos nos “livrar” disso logo. E essa revolta faz com que pessoas digam coisas que não parecem ter fundamento. Vi uns dizerem que o Moisés não presta, ou que deveriam tirar a camisa dez dele. Entendo que nessa última partida ele não foi tão bem, mas essa mera atuação (ou conjuntos de atuações, já que há alguns que dizem que ele não joga bem já faz um tempo) nunca vai apagar tudo o que ele fez por nós, e estamos falando do Brasileiro de 2016. Li uns o chamarem de “bichado”, isso é inaceitável.
Contudo, mesmo com essa sensação de uma ressaca que não valeu a pena, ainda temos chances de sermos campeões já na quarta. Mas, sinceramente, já estou cansando de fazer essas contas. O título está muito perto. Que tal nos preocuparmos exclusivamente com o Palmeiras? Os tropeços dos outros times virão ou não independentemente do que fizermos. E todo bom palmeirense sabe que nunca pode ficar 100% relaxado com um resultado, pois é aí que mora a soberba, a qual pode acarretar em decepções como essa no jogo contra o Paraná.
A emoção precisa ser controlada, a comemoração ainda não pode acontecer, mas vamos admitir…estamos com as mãos na taça.
No jogo de ontem, o Palmeiras demonstrou o futebol que encantou os torcedores e irritou os rivais. Um jogo que é truncado e não é bonito, mas que é muito eficiente e isso é que importa.
Ontem, o melhor da partida foi Diogo Barbosa, que conseguiu voltar a jogar bem, depois de uma série de partidas irregulares e de alguns erros que foram decisivos na eliminação contra Boca, o jogador conseguiu demonstrar toda a sua habilidade e velocidade principalmente no lance do primeiro gol.
Falando em gol, Felipe Melo em pouco tempo fez um dos golaços do brasileiro e na minha opinião o mais bonito da campanha desse ano.
Duas partidas nos separam do título, o jogo definitivo acredito que será contra o América-MG. Mais duas partidas que o Palmeiras não precisa encantar, precisa apenas vencer.
15 pontos restam para acabar o campeonato, mais 5 jogos. O Palmeiras ainda não ganhou nada. Isto tem que ficar claro em nossas mentes. Estamos a dois passos do título, porque se ganharmos mais dois jogos, aí sim, nos consagramos deca campeões. 10 títulos, amigos palestrinos. Este clube sagrado tem muita história e a camisa pesa muito.
Ontem o capitão Bruno Henrique mostrou o porquê veste a tarja. Fez o gol decisivo de pênalti e nos colocou mais próximos da taça. Um gol crucial, pois este jogo contra o Atlético, era o mais importante desta reta final.
O mais curioso disso tudo é o comportamento e os comentários simplistas, por parte de alguns da imprensa. Acham que este time do Palmeiras não mostra o brilho de um campeão. Engraçado, não é a primeira vez que ouço este discurso. A imprensa recalcada nunca cansa de criticar. Acho impressionante como a inveja é tão grande. Acho que tudo se explica, quando começamos a descobrir o time de alguns comentaristas. Corinthians, Flamengo…
Enfim, agora é mantermos o foco. Não nos deixar influenciar por comentários ou declarações. Mostraremos quem é o verdadeiro e maior campeão nacional.
Domingo temos mais uma final. Esse clima de mata-mata no Brasileirão já perdura por tanto tempo que a ansiedade toma conta logo quando o jogo anterior termina. E parece que a expectativa está mais intensa por se tratar de um jogo fora e com o Atlético Mineiro.
Como não lembrar daquele jogo de proporções épicas do primeiro turno? Como não lembrar daquele jogo pegado no segundo turno do campeonato de 2016 em que o Gabriel Jesus fez gol e ainda disse umas boas sobre o Leandro Donizete? Como não lembrar do golaço de falta do Marcos Assunção naquele 3 a 2 em 2011? Gosto de lembrar desses jogos para me mostrar que o Verdão tem sim, capacidade para superar o time mineiro.
Mas, dessa vez, o jogo vai ser ainda mais especial. É um jogo crucial na nossa caminhada pelo título e, para ajudar, estamos há onze anos sem vencer o Atlético em Belo Horizonte. Vai ser – mais um – teste para Felipão, que acabou de completar 70 anos, e para o elenco. A equipe vem bem no Brasileirão e tenta manter a sequência invicta, a qual já soma dezessete partidas sem saber o que é derrota no campeonato. Estamos com cinco pontos à frente do Internacional, contudo temos o privilégio de só contar com o próprio resultado.
Agora, mais do que nunca, temos que apoiar o time. E o time, por sua vez, tem que se superar mais uma vez no ano. Acredito que o Felipão tenha aproveitado a semana vazia para recuperar os jogadores da sequência intensa que tiveram. Menos os que estão de fora, a equipe deve vir com força total para a final em Belo Horizonte. O histórico não é favorável para nós, mas já estamos acostumados em derrubar o que é esperado, não é mesmo?
Se me dissessem há quatro anos atrás que o Palmeiras brigaria pelo título em todas as competições que entrou no ano, eu já perguntaria: em que mundo essa pessoa está?Quando eu vejo palmeirenses xingando aos montes um time que sai em uma semifinal de Libertadores por um dos maiores times da Argentina, realmente não entendo. Quer dizer, entendo criticar a postura do time, principalmente na primeira partida lá na Bombonera, e eu também critico. Mas, o que o time vem fazendo neste ano é sim, para ficar de cabeça erguida.
O Palmeiras do Roger tinha, às vezes, reflexos de um time mais moderno, que valoriza a posse de bola. Contudo, era um time muito oscilante, o qual podia ganhar do Boca em plena Bombonera, como também podia perder para o Sport dentro do Allianz. Com a chegada do Felipão, o time ganhou o que precisava: consistência. Admito que fui um crítico quando o nome de Scolari foi anunciado, mas o pentacampeão me fez morder a língua. O Palmeiras chegou em uma semifinal de Libertadores depois de 17 anos e vem fazendo um segundo turno tão avassalador no Brasileirão que conseguiu ir da sexta posição – na chegada de Felipão – para a primeira, isolado. Este desempenho no segundo turno está quase desbancando o aproveitamento do primeiro turno do Corinthians do ano passado, que é o recorde dos pontos corridos com 82,5% de aproveitamento. E também, está quase igualando o recorde de série invicta nos pontos corridos: está com 17 jogos de invencibilidade e o recorde também pertence ao Corinthians do ano passado com 19 jogos.
E pensar que a quantidade de semanas vazias que o Felipão teve para treinar o time dá para contar nos dedos de uma só mão. Com o título brasileiro ficando cada vez mais palpável, não dá para negar que o ano foi sim, positivo. A obsessão pela Libertadores sempre vai existir; a eliminação nos mata-matas faz parte do futebol. Mas tem uma coisa que o Palmeiras conseguiu resgatar: sempre ser protagonista. Confirmamos nossa ida para a próxima Libertadores, totalizando quatro classificações seguidas para o torneio continental. Isso não acontecia nem na era Parmalat. Acredito que isto é o mais essencial nesse novo Verdão que ressurgiu com a volta para a série A e a chegada da Crefisa. Um time que tem uma gestão séria, que prioriza o clube ao invés de querer marcar história com uma contratação que compromete as finanças do clube. Óbvio que existem questões que podem e devem melhorar, como a questão do bloqueio da Rua Palestra Itália em dia de jogo e o preço absurdo dos ingressos, só para citar dois exemplos. Falando sobre a forma de jogar do time, para o ano que vem é necessário não uma reformulação de estilo do Felipão – porque isso não vai mudar – mas de um repertório tático mais vasto. O time tem muita pouca variação de jogo para as mudanças que acontecem na partida. Não que o time fique previsível, mas tem pouco poder de surpreender o adversário. Contudo, acredito que este é o caso por, justamente, o Felipão ter tão pouco tempo para trabalhar essas questões com o time. O técnico já mostrou que sabe a força que o elenco tem com o rodizio que promove. A perspectiva no futuro de mais tempo para trabalhar essas questões só me faz mais otimista para o futuro. E é preciso ser otimista, mas sempre crítico. Com o elenco que tem, o Palmeiras precisa se impor e sempre brigar pelo protagonismo.
Por essas razões, penso que ficamos tão calejados com péssimos desempenhos em anos anteriores, que agora quando somos eliminados em fases avançadas de copa ou ficamos perto da primeira posição nos campeonatos, temos o impulso de ficar furiosos. Sem querer desmerecer a frustração, mas sabemos que é muito melhor brigar pelo título do que brigar para se salvar do rebaixamento. As eliminações que sofremos este ano só nos fazem mais preparados para o ano que vem.
Ganhamos um jogo importantíssimo contra o Santos. A vaga na Libertadores veio e o sonho do deca campeonato está cada vez mais vivo em nossos corações.
Porém, o momento é de cautela, pois não ganhamos absolutamente nada. Enfrentaremos mais 6 rodadas complicadas: Atlético Mineiro fora, Flu em casa, Paraná fora, América Mineiro casa, Vasco fora e Vitória em casa.
Não temos praticamente confrontos diretos, mas todos os times citados brigam por seus interesses no Brasileirão. Segundo matemáticos, o Palmeiras tem 88% de chances de conquistar o título. Mas convenhamos, creiamos mais na bola do que nas previsões.
Ontem, a entrega dos jogadores foi elementar! Victor Luis, cria da base, fez o terceiro e chorou. O choro de amor, o choro de anos em um clube que ama, o choro de um torcedor no gramado.
O que passou, passou. Agora o nosso foco é apoiar constantemente até o dia 12 de dezembro, que pode ser, um dia inesquecível e que marcará os livros de história.
Não deu. Sim, foi muito triste. Ficamos desolados com o fim de tudo isto, de todo bom retrospecto na Libertadores, ter acabado assim, tão de repente.
Foi um jogo singular. O estádio pulsava como um coração esperançoso, nunca vi igual. Literalmente tremia. A maior parte da torcida estava lá de corpo e alma, acreditando até o fim. Foi tão sui generis que sentimos alegria, do nada ela foi arrancada abruptamente, depois tristeza, euforia com a virada, tristeza novamente, esperança de novo, depressão e depois gratidão.
Sabemos que nossos jogadores se entregaram ao máximo. Podem ter ficado abalados no jogo de ida, mas no jogo de volta, foi peleja típica de Libertadores. Lá e cá, com muitas chances pros dois lados. Mas, há de convirmos, a sorte não estava do nosso lado, além do juiz, claro.
Depois deste turbilhão de sentimentos que foi esta partida, não acho que cabe acharmos ou apontarmos um culpado. O momento agora é de complacência, união e mais esperança ainda. Vamos nos levantar deste tombo alto e nos fortalecer para tentar ganhar o decabrasileiro.
Sobre a Libertadores a única coisa que fica em minha mente agora é a frase de que se um time quer ganhar a competição, tem que estar lá sempre e chegando cada vez mais longe. No ano passado caímos nas oitavas, este ano na semi e ano que vêm… bom, lutaremos juntos com os nossos atletas pela taça novamente.
Agora é esfriar a cabeça e deixar que os rivais falem e não dar bola, porque eles não tem moral nenhuma para falar de nós. Um já perdeu o título no Brasileirão e o outro está quase caindo na mesma competição.
Vamos juntos, reerguer o nosso amado Palmeiras, cantar como sempre e torcer como nunca.