Vitor Placucci Vizzotto

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Enfim veio a classificação. Sem querer me gabar, mas eu já dizia desde o meio do campeonato: “A final do Paulista será entre Palmeiras e Santos.”. E digo mais, disse também que o Palmeiras iria ganhar nos pênaltis contra o Corinthians. Alguns não botaram fé, outros desconversavam e tinham aqueles que achavam uma piada. Tá ai, meu grande abraço.

Vale lembrar que passamos pelo melhor time do Brasil de fato, reconheço. E quem protagonizou o empate, o nó tático e a vitória nos pênaltis, foi nosso comandante, Oswaldo de Oliveira. Ele simplesmente transformou o Corinthians, no segundo tempo, em um time desesperado e perdido.

Tudo começou quando ele tirou o improvisado lateral direito Lucas, para a entrada de Cleiton Xavier, que organizou o setor do meio campo. Depois ele sacou Valdivia e colocou Gabriel Jesus, um atacante. E foi mais ousado ainda colocando outro atacante, Kelvin, no lugar do lateral esquerdo Wellington. Deu certo. O Palmeiras empatou e levou a disputa para os pênaltis.

O técnico do Palmeiras veio a campo com um 4-5-1, ou o famoso 4-2-3-1. Esquema tático esse que prezo e acho que é o que mais se encaixa nesse time de Oswaldo, tem cara de Palmeiras. Já o Corinthians veio a campo com o famoso 4-4-2. O esquema não é ruim, mas não foi eficiente para furar a marcação do verde, organizando essa linha defensiva do ataque até a defesa. O técnico alviverde dispôs de Valdivia como um ‘falso nove’, fazendo com que ele avançasse até a meia lua corintiana, mas que lá se fixava e esperava Rafael Marques entrar na área, que atuava como centro avante de ofício, mas que saía e voltava permeando pela ponta direita. A bola sempre passava também, pela ponta esquerda com Dudu, que a dominava e esperava a infiltração de Valdivia para alçar as bolas dentro da pequena área. Essa jogada deu certo, mas dessa vez com Dudu cruzando para a área, passando por toda a defesa corintiana, sobrando para Rafael Marques cabecear e estufar as redes.

Oswaldo de Oliveira foi categórico e preciso. Arriscou tudo, fora de casa, contra um Corinthians que vinha embalado e que era especulado como favorito. Sensacional!

Eu também não poderia deixar passar em branco a presença do lateral Zé Roberto, que foi crucial para este time. Ele foi o maior incentivador da garotada palmeirense. Um líder, ou melhor O líder.

OS PÊNALTIS

Robinho. Palmeiras na primeira cobrança. Na lua…

Neste momento todos os palmeirenses estavam com o coração na boca. Parecia que havíamos levado um tiro. Mas a esperança e o histórico entre Palmeiras x Corinthians nos pênaltis, nos fazia ter a certeza de que conseguiríamos reverter a situação.

Logo depois o Corinthians não erraria até o quinto pênalti e o Palmeiras também não.

Mas, eis que veio Elias.

Ajeitou a bola, sua expressão transparecia seu desespero. Fernando Prass se tornou gigante!

Ali o empate mostrava que nós podíamos vencer e virar o jogo!

Logo depois Kelvin bateu com segurança e Gil também. Sobrou para Petros…

Abençoado por São Marcos, Prass sussurrou para o meia alvinegro: “Acabou Petros, acabou.”. Sendo assim, o corintiano foi para a bola e colocou-a onde o goleiro alviverde quis, acabou mesmo! Prass aniquilou a esperança ‘itaquerense’.

O Palmeiras está na final do Campeonato Paulista contra o Santos. Clássico, que a muito tempo não se via, em uma final de paulistinha. Agora é focar, manter a garra e a raça que tivemos contra os ‘itaqueras’ e focar para que a vitória venha!

Precisamos deste título! Vamos com toda a força verdão! Nos dê esta alegria! E mais uma vez, obrigado Fernando Prass. Obrigado Oswaldo!

Mas lembrando mais uma vez, nada está ganho! Foco!

 

FORZA PALESTRA!

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