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VISÃO PALMEIRENSE

Por: Vitor Placucci Vizzotto

Robinho conduz peixe à vitória.

Foto: veja.abril.com.br

Abro o texto já dizendo que não podemos nos abater. O Santos foi superior? Sim. No segundo jogo, com Robinho em campo, o peixe dominou a partida, porém nem tudo está perdido.

O Palmeiras perdeu o título na cobrança de pênalti perdida por Dudu, no primeiro jogo. Se tivéssemos marcado, tudo seria diferente, mas o ‘se’ não existe. O meia foi completamente incompetente, juvenil e lhe faltou um pouco de cérebro nos dois jogos. Tamanha foi a exaltação em cima do garoto, por isso, ele nada fez nas finais. Mas tenhamos parcimônia com ele, por favor.

Não podemos deixar de dar os parabéns a Oswaldo de Oliveira e a todo elenco do verdão. Até quando pensamos que tudo já tinha ido por água a baixo, o técnico do Palestra e o time, nos demonstraram que não desistirão facilmente, nem quando o dia for ruim.

É inevitável dizer que o Santos mereceu. O time da Vila não tem caixa, não tem organização e mesmo assim, levaram a taça, mais uma vez. Foram seis títulos na última década. Já do Palmeiras, dois.  Mas não posso deixar de frisar que o Santos criou uma dependência, nos últimos dez anos, na espera de um salvador. Robinho, Neymar, etc. Sem eles, o time não ganharia nem metade destes títulos. Esta foi a melhor temporada de todas do camisa 7, vestindo as cores alvinegras. Enfim, parabéns Santos.

O SEGUNDO JOGO

Os dois times vieram à campo com um 4-3-3. Acho que o esquema mais eficiente para o Palmeiras, quando joga fora de casa, é o 4-2-3-1. Contudo, vimos um time mais solto no segundo tempo.

O Santos fez dois gols no primeiro tempo. Um de David Brás e outro de Ricardo Oliveira. O primeiro gol gerou polêmica de impedimento na hora, mas não estava. Gol legal. Os dois gols saíram de falhas na zaga do Palmeiras. O primeiro partiu dos pés de Valência que deu um ‘bicão’ e por sorte, a bola caiu nos pés de Robinho que assistiu o zagueiro santista. Ressalto o meia novamente. Foram dos pés deles que saiu os dois passes para os gols do time da Vila.

Foto: Prancheta do PVC, Folha de São Paulo.

O verde fez seu gol no segundo tempo com Lucas, na raça. Depois, houve impedimento de Amaral naquele que seria o segundo gol do Palmeiras. Sim, infelizmente estava impedido.

Não é de hoje que Oswaldo dispõe de um esquema tático, no meio da partida, que faz com que o elenco reaja. Contra o Corinthians foi assim. Contra o próprio Botafogo de Riberão Preto foi assim. Acredito que ele é o técnico certo para este novo Palmeiras.

EXPULSÕES

Foram expulsos: Dudu, Geovânio e Victor Ramos.

A expulsão de Victor Ramos foi correta. Foi jogo perigoso. Ele não poderia levantar o pé daquele jeito.

Mas já a de Dudu e a de Geovânio… O juiz quis aparecer.

Não sei se os dois já estavam se digladiando, trocando elogios ou combinando uma ‘cerva’ pra mais tarde. Só sei que aquele lance não foi para expulsão. Para nenhum dos dois. Convenhamos que o meia palmeirense puxou o atacante santista. No máximo um amarelo.

A arbitragem vem deixando a desejar e não é de hoje. Não entrarei no mérito.

Para finalizar gostaria de mandar um recado para você, palmeirense apaixonado:

            Não desanime. Não baixe a cabeça. Ganhamos de cabeça erguida. Viemos do pó e mostramos para o mundo que o Palmeiras é grande e que não importa quantos queiram nos derrubar, sempre levantamos! Fomos campeões sim! Campeões ao lotarmos os estádios, ao vestirmos nosso manto até quando tudo parecia o fim, ao apoiarmos ‘nostro’ Palestra até depois dos noventa minutos e ao saber lidar com a derrota. Nosso time ainda está em formação! Nosso futuro é promissor! Quer ver um comparativo animador? Há dois anos, o Cruzeiro perdeu o estadual para o Atlético Mineiro e depois da derrota, junto com Alexandre Mattos, começou a caminhada pelo bi brasileiro. Sejamos otimistas! Nada poderá nos derrubar se nos mantermos fortes e unidos! Não importa quantas lágrimas derramemos, o que importa é que sempre, até a morte, seremos Palmeiras.

Seremos campeões! Somos campeões!

FORZA PALESTRA!!!

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