Por: Vitor Placucci Vizzotto

 Palmeiras perde em casa por 1 x 0 do Goiás…

Foto: globoesporte.com
Foto: globoesporte.com

Mais um jogo decepcionante do Palmeiras neste início de brasileiro. Mais um jogo onde a falta de objetividade e comprometimento apareceram diante de nossos olhos.

O time estava a 10 jogos sem perder dentro de casa. Perderam no domingo porque ainda sentem o título perdido para o Santos. Infelizmente esse jogo me lembrou os de 2014. Uma lástima…

37 mil pagantes em casa. A capacidade do estádio estava quase 100% tomada, mas a incompetência falou mais alto.

Gostaríamos de ter visto um time sóbrio, tocando a bola, mas finalizando. Finalizando… isso é o que está faltando para que o Palmeiras consiga ganhar. Simples assim, treino de finalização. Qualidade nós temos, mas ainda assim, não possuímos um centro avante típico da década de 70. Ah, saudades de Cézar Maluco…

O palestrino é nostálgico, não neguemos este fato. Talvez por isso, somos tão exigentes.

Vamos direto ao ponto: este elenco está jogando todas as partidas ‘em cima do salto’. Eles acham que estão por cima da ‘carne seca’.  Talvez porque a mídia e o marketing exacerbado plantaram isso.

Agora jogaremos contra o Asa de Arapiraca, vamos meter mais uma goleada e como disse meu colega Victor Chahin: “isso só irá iludir a torcida”.

A PARTIDA

O Palmeiras de Oswaldo de Oliveira veio à campo com um 4-2-3-1. Em minha opinião esse esquema só é eficiente jogando fora de casa. No Allianz devemos jogar com um 4-3-3.

Dessa vez, Zé Roberto jogou na posição certa, porém o elenco não transparecia garra.

O verde teve algumas chances de gol. Uma bem clara com Cristaldo, em uma cabeçada na trave. De fato, a sorte não estava do nosso lado.

Kelvin foi o único que jogou bem. Ele mostrou que veio para lutar por uma vaga no time e mais uma vez, mostrou para a torcida que quer vestir o manto palestrino.

Porém, o ponto chave de tudo isso é: não peçam a demissão de Oswaldo de Oliveira! Podem me xingar, mas não acho que esse é o melhor caminho. A sequência e a continuidade de trabalho é o que procuramos para que o futebol se fortaleça, sem isso, todas as contratações e toda essa euforia foram em vão. Claro, é cultura aqui no Brasil, pedir a demissão do técnico quando ele não vai bem, mas por favor, tenham calma só dessa vez.

Um exemplo claro de que se mantermos o técnico os frutos virão é o do Tite, no Corinthians. Em 2010 queriam a sua demissão, mas a diretoria o manteve. Em 2011 ganhou o brasileiro. Um ano depois, ganhou a Libertadores e o Mundial.

Agora, fica para reflexão. Será que vale mesmo a pena demitir Oswaldo?

Agora é esperar para ver o que acontece…

FORZA PALESTRA!

 

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