Por: Vitor Placucci Vizzotto
Palmeiras, o rei dos clássicos vence mais um.

Cem anos de muita rivalidade contra um rival de respeito. Mais uma vitória palmeirense para a história e para o histórico deste ano. De todos os clássicos disputados, o verdão não perdeu nenhum no brasileirão.
Recorrência de um ótimo trabalho feito pela gestão Paulo Nobre, que neste ano, além de trazer Alexandre Mattos como diretor, Marcelo Oliveira como técnico e os 24 reforços, impulsionou ainda mais o programa de sócio torcedor Avanti e promoveu a marca Palmeiras, como nunca se havia feito antes. Temos que concordar, está sendo uma boa e promissora gestão.
A chegada de Lucas Barrios fez com que o verde ficasse com um elenco mais forte e mais temido por seus adversários. No jogo de ontem, o novo camisa 10 não mostrou todo potencial, porém demonstrou vontade de vestir nosso manto.
Claro, estamos indo bem no campeonato. Este ano está sendo revolucionário no sentido de que o Palmeiras estava vivendo uma faze péssima na última década e agora parece que as coisas estão mudando muito rápido, mas precisamos continuar mantendo a calma. Não podemos achar que somos imbatíveis de fato e que já somos campeões. Muita bola tem que rolar.
A PARTIDA
Marcelo Oliveira escalou o verdão em um 4-3-3, alterando seu esquema de jogo e me agradando, porque quando nosso técnico era o outro Oliveira, em casa só jogávamos no 4-3-2-1 e pessoalmente acho que nosso time, em casa, joga muito mais aberto e com tranquilidade para trabalhar a bola neste esquema.
Fora de casa o 4-2-3-1 é muito eficiente, por causa da troca de posições entre Rafael Marques/Leandro Pereira, fazendo o falso nove e Rafael Marques/Dudu, deixando o adversário que está acostumado com seu campo, confuso.
Nesse jogo o Palestra criou boas chances, mas só uma resultou em gol. Leandro Banana mostrou que não é tão banana assim e girou para cima do marcador, como se estivesse jogando futsal e bateu com toda a força, no estilo camisa 9. Um golaço! Ele está deixando a disputa mais acirrada e isso é ótimo.
A média de cartões na partida foi baixa, em relação aos outros clássicos. No de ontem foram 6 no total, três para cada lado. Mas a arbitragem como sempre, deixou a desejar. Na confusão entre Prass e Ricardo Oliveira, o camisa 9 santista já tinha cartão amarelo e ao invés do juiz expulsa-lo, ele só deu amarelo para o goleiro do alviverde…
Enfim, como eu estava dizendo, temos que manter a calma. Tudo está mudando depressa demais e o Palmeiras para ser campeão, precisa colocar os pés no chão.
FORZA PALESTRA!