Por: Vitor Placucci Vizzotto

Na segunda-feira li um texto de Mauro Cezar Pereira, comentarista da ESPN, falando sobre o “técnico antibiótico”, achei a analise precisa, mas também triste.
Triste pelo fato de que vejo o futebol brasileiro cada vez mais se afundar neste conceito. O tal conceito, que Mauro escreveu, se trata de uma conversa fictícia, porém real que refletia nossa realidade futebolística do país, entre os dirigentes do futebol.
Na conversa os cartolas sempre acabavam no resultado que todos conhecemos: ‘A demissão do técnico de futebol’.
Essa solução é pedantemente ridícula e a maioria dos clubes do Brasil acabam tomando. E no Palmeiras não é diferente. Neste ano saiu Oswaldo de Oliveira e veio Marcelo. Ok, Marcelo é muito melhor em seu currículo para o momento, mas querendo ou não Oswaldo era capaz e tem sua parcela de êxito na montagem do elenco que fez a boa sequência de 7 jogos sem derrota.
A conclusão de Mauro à respeito é simples e a vemos todos os dias: “A conversa acontece, o “professor” é contratado, vira manchete, a torcida até se empolga e enche o estádio. Grife, famoso, ele causa impacto inicial e o time reage, vence partidas, mas depois… Futebol ruim e resultados aquém do esperado. Derrotas. Os problemas de sempre continuavam lá.”
Exatamente…
Vejamos esta análise de um ponto de vista de quem gosta do futebol e almeja aquele futebol dos anos 70/80. Isso não pode continuar acontecendo! Contratamos Marcelo como técnico e é lá que ele deve ficar. Agora a reação é o nosso foco. Vitórias e títulos vêm com tempo de trabalho e é nisso que o futebol nacional tem que se basear para ter um bom futebol.
A PARTIDA
O jogo contra o Cruzeiro foi uma lástima no sentido de que poderíamos ter ganhado, mas isso não aconteceu. O time se acomodou no histórico da sequência de 7 jogos sem derrota e tomou 2 x 1.
Marcelo Oliveira escalou o time no 4-3-3 e mudou a forma do time jogar, que fora de casa, era eficiente. O 4-2-3-1 fora de casa era nosso remédio. Mas isso pouco importava, o foco mesmo era o psicológico do time que estava abalado por causa da derrota contra o Atlético.
Fernando Prass pegou um pênalti. Um lance que foi apagado. Talvez ali e depois que saiu o gol do Cristaldo é que deveríamos ter nos concentrado e ter jogado como Palmeiras.
E por fim o detalhe mais sem nexo do jogo: Por que jogamos de amarelo no estádio do Mineirão?!
Vai entender…
Ainda temos tempo para arrumar a casa e ganharmos o título. Essa é a vantagem do campeonato brasileiro.
FORZA PALESTRA!