Por: Vitor Vizzotto

(Foto: Cesar Greco / Fotoarena)
(Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Um dia lamentável na história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Não somente pelo resultado que amargou nosso domingo, mas pela falta de vontade que se perdurou desde o segundo tempo da partida contra o Internacional, pela Copa do Brasil. Por que digo isso? Pois evidentemente o time esqueceu o que é bola e como se faz para chutá-la para o gol.

Sabe quando você tá jogando um pebolim, ou o famoso totó com os amigos, você acha que é o rei da mesa, embatível e todos que estão de “próximo”, estão torcendo contra você… é, o Palmeiras estava se sentindo o “rei da mesa”. Achou que estava peleando contra um time pequeno e que seria fácil.

O detalhe é: A Chapecoense está lutando para não cair para a série B. De décimo sétimo na tabela foi para décimo quarto. E eles tinham um tal de William Barbio que deitava e rolava em cima da marcação do Egídio.

Disposição tática não existiu. Vontade não existiu. Evidentemente, todos palestrinos viram isso.

A ARBITRÁGEM

O maldito apito vêm sendo assunto em quase todas as partidas do campeonato. E ontem não foi diferente. O lance mais polêmico da expulsão do Egídio foi comentado por horas pós partida. No campo, demoraram mais de 5 minutos para resolver o problema e dizem que terceiros avisaram o juiz que o jogador palmeirense havia encostado na bola e não tinha sido nada.

Uma masturbação sem fim. O Palmeiras perdeu. E mesmo assim o técnico adversário, Guto Ferreira ficou choramingando.

A comissão de árbitros não tem moral alguma, mas ontem acho que foi um exagero, a mídia ficar em cima desse lance e não falar do futebol que foi jogado.

O comentário para essa polêmica que causaram é simples: O bandeirinha deveria ter comunicado ao árbitro que o lateral havia encostado na bola. Se não, que o jogo seguisse.

E tem mais, aposto que se Egídio fosse expulso de fato, os jogadores teriam jogado com mais vontade e talvez, ganharíamos. Mas ficamos no famoso ‘e se’…

ATUAÇÕES

Um jogador em especial não vêm me agradando. O argentino paraguaio que tropeça na bola. Lucas Barrios.

Gastamos uma fortuna para o centro avante não colocar a bola nas redes. Para mim já deu o tempo de adaptação. Em minha opinião, não é o salvador da pátria como alguns palmeirenses acharam que ele seria. Mas não podemos crucificá-lo também.

Gabriel Jesus precisa de um tempo no banco. Marcelo, não queime o garoto com a torcida. Ele precisa de mais calma. O menino se cobra de mais e sempre quer fazer lances de craque. Tem vezes que uma bicuda pode resolver um jogo, isso ele tem que saber, e para isso, precisa de um tempo no banco para reflexão.

O importante agora é não crucificarmos ninguém e ficar cada vez mais unidos com o elenco. Devemos apoiá-los até perdermos a voz!

Peço para que todos nós lutemos juntos com o time para conquistarmos a taça mais uma vez e conseguirmos terminar bem o brasileiro.

FORZA PALESTRA!

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