Por: Vitor Vizzotto
No carnaval Eduardo Baptista “acordou”. Ao meu ver, ele parece não ter caído no mesmo erro que Marcelo Oliveira cometeu em 2015, quando persistiu em um esquema que não vinha dando certo. Na última partida, nosso treinador aboliu o seu 4-1-4-1 e postou a equipe no 4-2-3-1, antiga formação utilizada por Cuca.

Além de mudar o plantel do time em campo, o técnico inovou ao colocar Zé Roberto como segundo volante e Thiago Santos postado como primeiro volante fixo. Desde a chegada do Zé, eu sempre achei que ele deveria atuar na ‘meiúca’. Seu toque refinado na bola com certeza faz a diferença no ataque, apesar que defensivamente, ele vai muito bem também. Porém, como ele não tem mais 18 anos, acho que a sua posição ideal é a de meio campo, para não ter que recompor o lado esquerdo a todo momento.
Falando nisso, outro ponto a se destacar é a defesa palestrina, que é a menos vazada da competição. Seis rodadas e apenas três gols. Com certeza a linha de quatro defensiva está sólida, mas mesmo com a ausência de qualquer jogador, o elenco farto nos ajuda. Exemplo disso é o Edu Dracena, que sempre supriu bem as nossas necessidades.

Não poderia esquecer de falar sobre Borja. O colombiano chegou e no seu único chute ao gol da Ferroviária, ele marcou um tento. Que contra-ataque fulminante. Um verdadeiro espetáculo, desde a roubada de bola, um dois com Dudu e a conclusão, que por sinal, perfeita. No contrapé do goleirão. Que velocidade, precisão e habilidade do nosso novo camisa 9, ou melhor, 12.
Entre disputas políticas no conselho do clube e o ‘criticado’ treinador, o Palmeiras não vive nenhuma crise. Só porque perdemos pros rivais de Itaquera, não quer dizer que tudo está um caos. Nosso próximo compromisso pelo paulista é contra o RB Brasil, em Campinas. Depois disso vêm a tão aguardada Libertadores.
FORZA PALESTRA