Por: Marina Delamo
Quando ótimos jogadores desfalcam um elenco de uma só vez em pleno Paulistão, o campeonato se torna aquilo que se pode apelidá-lo (sem desmerecê-lo): um teste de elenco.Sendo assim, rodamos bem nosso elenco no jogo contra o Audax e, com time misto, cedemos duas vezes o empate.
No primeiro tempo, o Palmeiras viu o Audax ter mais posse de bola e chegar no ataque finalizando mal por muitas vezes. Até que, na sobra do chute de Michel Bastos, Roger Guedes marcou, já aos 46. O Diabo Loiro está voltando!
![]() Eduardo Baptista optou por iniciar com Alecsandro lá na frente que, com mais uma atuação tímida, foi substituído por Willian. Substituição que surtiu efeito com uma bola no travessão e um gol que nos fez sair na frente pela segunda vez.
Antônio Carlos se mostrou, novamente, confiante e leve dentro de campo. Nos deixou claro que estamos bem servidos de zagueiros e de desarmadores, realizando desarmes precisos como Thiago Santos.
Mesmo tendo duas chances de vencer a partida, o Palmeiras demorou para apertar a saída de bola deles e o meio campo permaneceu sem fluidez até o primeiro gol sair. Relevamos por ser um time sem ritmo de jogo mas, como uma reserva de qualidade, sempre esperamos mais. Ainda assim, seguimos com a melhor campanha e saldo de gols. O brilho continua aceso.
Jaílson teve sua estreia no ano e seguiu tão invicto com nosso manto quanto nós em nossa casa.
FORZA PALESTRA!
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ISSO É LIBERTADORES
Por: Vitor Vizzotto
De fato, foi um jogo recheado com tudo aquilo que uma partida de Libertadores pode ter. Quem diria que Mina, que quase fez um gol contra no primeiro tempo, mais tarde, se tornaria o salvador daquilo que poderia ser um desastre para o primeiro jogo em casa.
A jogada final foi na base da raça e da vontade. Porém, há alguns pontos que eu não posso deixar de falar. Sinceramente, achei que o time em alguns momentos estava um pouco apático. Borja estava muito parado, ao meu ver, e não demonstrou tudo aquilo que pode. Felipe Melo estava meio disperso, mas fez bons lançamentos. Jean estava sumido do jogo, Tchê Tchê e Dudu estavam meio pesados. Mas, outros jogadores se destacaram e muito. Mina e Guerra foram os melhores em campo. Edu Dracena trouxe a segurança e Michel Bastos fez bons cruzamentos.
Quanto a Eduardo Baptista, acho que ele demorou muito pra mexer no time. Deveria, logo nos minutos iniciais da segunda etapa sacar o camisa 8, ao invés de tirar o Michel. Mas, no todo, as alterações foram corretas. Ele colocou o time pra cima e o William Bigode entrou muito bem no jogo.
Nós jogamos contra o tempo, pois o time boliviano mais fez cera do que jogou bola. Mas isso é típico de Libertadores e temos que ter paciência o bastante para entender esse tipo de coisa.
À respeito de finalizações, acho que deveríamos ter feito mais. Os chutes a gol não foram tão perigosos. Faltou algo a mais nesse sentido. O toque de bola estava muito bom e me passou segurança e firmeza.
Acho que ainda devemos esperar mais um pouco para vermos de fato qual vai ser o estilo de jogo desta equipe. Ainda falta entrosamento e alguns pontos técnicos para corrigir. Vamos torcer para que Eduardo os perceba e saiba gerir o elenco como se deve.
FORZA PALESTRA
A PROFECIA DO CHOQUE-REI
Por: Marina Delamo
Futebol, algumas vezes, é como uma profecia. Certas coisas estarão predestinadas a acontecer vez ou outra, sempre que possível. Ou sempre que houver um goleiro adiantado.
Sábado mais um capítulo do Choque-Rei foi escrito. Mais uma vez que o imponente alviverde se sobrepôs ao soberano tricolor.
O jogo começou e se estendeu de maneira morna, sem grandes atuações, mas com um Palmeiras dificultando a saída de bola são paulina, que não conseguia criar.
O primeiro tempo acabaria sem fortes emoções em poucos minutos se não fosse a roubada de bola de Egídio com passe para Dudu e o lance profético da partida. De fora da área, na lateral esquerda, Dudu encobriu Denis, que estava adiantado, e nos fez ter um déjà vu. Revivemos outra obra de arte. Vivemos uma profecia.

O gol parece ter dado o gás certo para entrarmos com imposição total no segundo tempo e Tchê Tchê nos fez matar a saudade com a explosão do seu belo chute na rede tricolor.
Seguimos superiores e com mais um lance iniciado por Michel Bastos, Guerra aproveitou a bola que Borja desperdiçou e pôde metralhar pela primeira vez com o manto alviverde.
Continuamos invictos contra o São Paulo no Allianz Parque, 4 jogos e 4 vitórias.
– Vai duas bolas com cobertura aí, rival? ¯\_(ツ)_/¯
FORZA PALESTRA
POR FAVOR, CALMA LÁ
Por: Vitor Vizzotto
Aos que delegam a culpa toda do processo pro Eduardo, por favor né… Ok, concordo que dava para ter ganho, mas o jogo foi controlado e só conseguimos o empate por causa dele.

Primeiramente a expulsão do Vitor Hugo, na minha opinião, foi totalmente equivocada. No segundo lance de cartão amarelo principalmente. Foi uma dividida de bola, claramente. Ele não foi no lance pra machucar ou parar o adversário, ele foi no lance pra tirar a bola.
Segundo, com um a menos o Palmeiras teve boas chances e poderia ter matado o jogo, mas por competência do goleiro argentino e pela falta de sorte, as bolas de Borja não entraram. Aliás, ele fez uma boa partida e entendo que é estreia dele na liberta pelo verdão. Agora ele está em outro patamar de clube e com isso vêm o nervosismo. Vamos dar tempo ao tempo.
E em relação à substituição do Eduardo, pós expulsão, achei correta. Não tem como você deixar o time ofensivo fora de casa em Libertadores, ainda mais em casa de hermano. A torcida dos caras intimidou, mas também concordo que no nível que os jogadores palestrinos estão, não era pra sentir pressão.
Enfim, vamos ganhar em casa. Fim de papo. Vamos com tudo e temos que acreditar um pouco no trabalho do Baptista, se não ele não vai conseguir trabalhar e os resultados não virão.
FORZA PALESTRA
PRONTOS PARA A LIBERTA
Por: Marina Delamo
O Palmeiras enfrentou o Red Bull Brasil nessa sexta feira e pode carimbar o passaporte pra Argentina tranquilizado com a vitória por 3×1.
O jogo começou bem, com boa movimentação. Eduardo Baptista optou pelo 4-2-3-1 e logo aos 8 minutos do primeiro tempo, Willian se viu em boa posição dentro da área para abrir o placar.
Ambas equipes foram prejudicadas pelo gramado encharcado, o que dificultava a saída de bola, mas o jogo seguiu equilibrado com boas chances dos dois lados.
No segundo tempo, Eduardo voltou ao seu esquema favorito e deixou Felipe Melo ajudando a defesa enquanto Zé Roberto desceu e se tornou mais ofensivo.
A partida seguiu sem o mesmo ritmo do primeiro tempo, o Palmeiras não conseguia criar e o Red Bull mantinha um melhor posicionamento em campo.
Roger Guedes, que entrou no lugar de Keno, aproveitou uma falha na zaga do Red Bull, se redimiu de uma bola na trave poucos minutos antes e, aos 34, ampliou.
Já no fim da partida, aos 42, em um erro de marcação, o Red Bull diminuiu e colocou tensão no jogo mas nosso novo “homem gol” apaziguou o ambiente. Em uma bola parada e bom lançamento de Michel Bastos, Borja, substituto de Willian, ficou livre para matar a partida, aos 48 minutos.
Eduardo mostrou, mais uma vez, que soube fazer as alterações necessárias para a vitória. Seguimos confiantes para nosso maior desafio e entoando cada vez mais o grito: “olêlê olálá o Borja vem ai e o bicho vai pegar!”.
FORZA PALESTRA