Por: Vitor Vizzotto

De fato, foi um jogo recheado com tudo aquilo que uma partida de Libertadores pode ter. Quem diria que Mina, que quase fez um gol contra no primeiro tempo, mais tarde, se tornaria o salvador daquilo que poderia ser um desastre para o primeiro jogo em casa.

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A jogada final foi na base da raça e da vontade. Porém, há alguns pontos que eu não posso deixar de falar. Sinceramente, achei que o time em alguns momentos estava um pouco apático. Borja estava muito parado, ao meu ver, e não demonstrou tudo aquilo que pode. Felipe Melo estava meio disperso, mas fez bons lançamentos. Jean estava sumido do jogo, Tchê Tchê e Dudu estavam meio pesados. Mas, outros jogadores se destacaram e muito. Mina e Guerra foram os melhores em campo. Edu Dracena trouxe a segurança e Michel Bastos fez bons cruzamentos.

Quanto a Eduardo Baptista, acho que ele demorou muito pra mexer no time. Deveria, logo nos minutos iniciais da segunda etapa sacar o camisa 8, ao invés de tirar o Michel. Mas, no todo, as alterações foram corretas. Ele colocou o time pra cima e o William Bigode entrou muito bem no jogo.

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Nós jogamos contra o tempo, pois o time boliviano mais fez cera do que jogou bola. Mas isso é típico de Libertadores e temos que ter paciência o bastante para entender esse tipo de coisa.

À respeito de finalizações, acho que deveríamos ter feito mais. Os chutes a gol não foram tão perigosos. Faltou algo a mais nesse sentido. O toque de bola estava muito bom e me passou segurança e firmeza.

Acho que ainda devemos esperar mais um pouco para vermos de fato qual vai ser o estilo de jogo desta equipe. Ainda falta entrosamento e alguns pontos técnicos para corrigir. Vamos torcer para que Eduardo os perceba e saiba gerir o elenco como se deve.

FORZA PALESTRA

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