Por: Marina Delamo
Jogos de Libertadores têm a característica natural de serem jogos mais pegados e catimbeiros. É sempre uma emoção à parte e um espetáculo de raça. A qualidade dos duelistas pouco importa, não precisa ser a nível UCL, o que vale é o suor que sempre é deixado em campo. Mas ontem, infelizmente, teve sangue também.
Libertadores não é violência e nunca será. Usem a figura do cachorro em campo correndo e driblando todo mundo e os olhares matadores de um rival para o outro, mas não usem a figura da violência. Porém, não crucifiquem uma atitude de legítima defesa.
Não é hipocrisia, tampouco clubismo. É o que foi feito e mostrado pro mundo. Uma atitude covarde e desumilde de um time com uma história que não precisa ser manchada da maneira que foi. Saber perder é mesmo louvável. De virada, em casa, em uma Libertadores, quase que uma dádiva.
Na minha cabeça nem um empate seria possível depois de um primeiro tempo pífio, sem criatividade e recuado. Uma virada só nos sonhos. Será que eu sonhei o segundo tempo inteiro?!
Era outro time em campo. Duas peças mudam o rumo de uma partida. Uma, em específico, mete um voleio com 3 minutos em campo e depois vira o jogo.

A postura da segunda etapa foi de um time aguerrido pela nossa maior obsessão, com “ousadura” suficiente pra mostrar que sabe pelo que está lutando, com um gingado colombiano que poderia, em definitivo, ter sido o verdadeiro tapa na cara de uruguaio.
Seguimos reafirmando que na força ninguém ganhará de nós. Seguimos batendo na mesa e dizendo que imprensa nenhuma tem poder sobre nós. Seguimos contra tudo e contra todos, até o apito final, Palmeiras!
FORZA PALESTRA