Por: Marina Delamo

Jogo após jogo não encontramos estabilidade no elenco que, de mais badalado do Brasil, passou a ser o mais superestimado. O “agora vai” é banhado por um balde de água fria depois de mais uma derrota sem a qualidade que o time tanto tem na teoria e que deixa a desejar na prática.

Estamos em meados de 2017 e o padrão de jogo que tanto exaltamos ao longo de 2016 ainda não foi mostrado. Trazer Cuca de volta não surtiu o efeito desejado nesse quesito que tanto era apontado como o maior erro de Baptista.

Entramos em campo sem saber que Palmeiras iremos assistir. Sem a certeza de criações, infiltrações, investidas e da vitória mais provável.

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Créditos: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Temos um ataque veloz mas sem jogadas de profundidade, que pouco cria e apresenta um poder de finalização muito abaixo do esperado. Em 2 partidas levamos seis gols de uma única equipe que chegou na nossa área no máximo dez vezes, enquanto pressionamos e tentamos, sem sucesso, o triplo.

Não existe apenas um culpado. Não existe apenas um jogador que deva mostrar mais em campo ou dar espaço a outro. Existe um coletivo sem força de vontade pra ganhar, sem tática, sem ofensividade e erros de marcação repetitivos.

Quarta será mais que um divisor de águas. Será o dia de jogar tudo o que não foi jogado e de entrar em campo pingando raça.

É dia 12.

FORZA PALESTRA

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