Por: Marina Delamo
Pertencemos ao sexto lugar do campeonato com a certeza de que a queda na tabela é mais provável do que a subida. O efeito da instabilidade do time leva o mais otimista dos Palmeirenses à beira do pessimismo facilmente.
Agimos impulsivamente em cima dos nossos erros, esquecendo-nos de corrigi-los, no desespero de, enfim, acabar com os constantes finais trágicos e sem explicações.
Deixamos a coletividade de lado e nos tornamos individualistas. Não triangulamos, não criamos, não mostramos perigo, tampouco o mínimo de ofensividade. Posse de bola não ganha jogo, nem resulta em gol.

Insistimos nas bolas alçadas na área e nos chuveirinhos, pois é clara a falta de compactação, de tática e de padrão de jogo. Ontem zagueiro foi meia armador, atacante foi lateral e instaurou-se uma bagunça chamada Palmeiras na nossa própria casa.
Não há ataque de milhões e altos investimentos que compensem falta de padrão, de raça, de vontade. Não há resultado sem derramar suor.
Corremos contra o tempo e sabemos bem que não existe tempo se tratando de Copa do Brasil e Libertadores. Precisamos acordar antes que apenas nos reste lutar por uma vaga entre os seis. Precisamos resgatar o espírito do último campeão brasileiro que somos e jogar como cantamos, com a alma e o coração.
FORZA PALESTRA