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O “ALÍVIO”

Por: Marina Delamo

Todos nós sabíamos que seria um jogo nervoso. Não tinha como não ser. Afinal, vínhamos de três derrotas seguidas, seis gols tomados e um feito e invencibilidade em casa quebrada pelo maior rival. Sem falar no protesto – pacífico – da torcida pra dar um gostinho a mais de “tudo ou nada”.

Começamos a partida a todo gás, podendo abrir o placar com segundos de jogo. Pensamos até que poderia ser uma manhã sem grandes sustos, não fosse mais um dos constantes erros bobos que resultam em um contra-ataque adversário mortal.

Saímos mais uma vez atrás no placar e o Deus nos acuda foi o grito de todos. Continuamos como nos outros jogos, sem compactação e jogadas armadas, apenas a insistência pelos chuveirinhos.

Com um pênalti bem batido por Roger e um erro de marcação do Vitória, resultando em um gol de Dudu, fomos para o intervalo com a virada e a incerteza do placar a nosso favor.

Créditos: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Mas na segunda etapa conseguimos o que andou nos faltando: infiltrações. Com boas arrancadas pelas laterais, destacando o ótimo contra-ataque de Dudu, conseguimos os dois gols do segundo tempo, nos pés de Mayke e Dudu.

A sorte que tanto esteve contra nós nas últimas partidas pareceu se redimir e jogar a nosso favor. O time baiano não soube acertar o gol em chances claras e isso nos deu força para, finalmente, buscar nossos acertos.

Com a partida quase que por fim, eles diminuíram. Saímos com os três pontos aliviados pela importante vitória em tempos de crise mas ainda com interrogações na cabeça.

Foi nervoso como já estava no protocolo. Foi um pouco na sorte também. Mas a evolução, por mínima que tenha sido, foi notória. Entramos diferentes e buscamos o resultado.

FORZA PALESTRA

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