A ESPERANÇA É VERDE

Por: Flávio Rodriguez

O Palmeiras empatou na partida de ontem contra o Cruzeiro por 2 a 2, no Allianz Parque. Os gols do verde foram marcados por Borja, o atacante colombiano que busca a redenção.

Após sair atrás no placar a equipe não se desesperou, a torcida empurrou o time e o Verdão buscou o empate. Um dos pontos positivos do jogo, a equipe rodava a bola e buscava encontrar o gol e não finalizar de qualquer jeito.

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A gafe de ontem vai para o zagueiro Juninho, que por sinal falhou duas vezes, marcando um gol contra e um a favor. Apesar disso, Alberto já saiu em defesa do atleta, algo que não acontecia, o jogador quando falhava era retirado das partidas.

Dudu e Keno perderam gols que não se perdem, mas ambos se doam o jogo inteiro para a equipe. Inclusive o 7 do Verdão participou dos dois gols, ele é o torcedor do Palmeiras dentro de campo.

A busca pelo título ainda existe, mas o foco todos nós já sabemos. Uma vitória em Itaquera significa muito.

FORZA PALESTRA

RESSURGIMOS

Por: Vitor Vizzotto

Quando achamos que o campeonato tinha terminado, uma chama foi acesa. E como a esperança é verde, podemos dizer que tudo começa a conspirar a nosso favor. O líder do campeonato, que já se auto-decreta campeão, está se embolando cada vez mais e perdendo pontos. Nós estamos na cola, agora na segunda posição.

Muitos pensam que tudo esta perdido e que este foi um ano péssimo, já que investimos muito e não ganhamos nada. Esta premissa ainda pode mudar… Pode, porque o clima dentro do verdão mudou com a saída de Cuca e com a vontade dos jogadores de vestirem a camisa por Valentim.

Mais uma vez, podemos enxergar que um elenco derruba treinador. Isto é fato.

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Porém, podemos enxergar as claras mudanças no time com a filosofia de Valentim. Ele propõe o jogo de uma maneira aguda e pra frente. Além disso, ele conseguiu colocar na cabeça de Borja que ele tem que jogar bola. O colombiano mostrou evolução nas últimas partidas. Por isso acho que devemos manter Alberto para o ano que vem, mesmo se a conquista do título não vier.

Devemos dar oportunidade para um treinador jovem, que tem novas ideias e que pode começar de fato um trabalho sólido.

 

#EfetivaValentim

FORZA PALESTRA

A PERSISTENTE INEFICIÊNCIA

Por: Marina Delamo

Mais uma noite em que a vitória escorrega de nossas mãos pela constante ineficiência de um time de muitos milhões de reais.

Como poucas vezes durante o campeonato desse ano, o Palmeiras abriu o placar logo no início da partida, algo que costumava ser de praxe ano passado. Boa jogada, respiros profundos e um sorriso amarelado querendo demonstrar confiança.

Mas a verdade é que o Palmeiras nunca confiou em si mesmo em 2017, apenas nos números $$$ investidos.

Como sempre, após o gol, esfriamos o ritmo, que podia seguir intenso, e abrimos espaços para o contra ataque baiano. O adversário se mostrou com mais sede de um empate do que nós de ampliar o placar.

Apesar da ótima e bela tabela do segundo gol, finalizamos o primeiro tempo com um falso 2×0. Nós teríamos que ter muita vontade para segurar esse resultado até o fim.

Não demonstramos garra para vencer e ficamos à mercê de Fernando Prass que, diante de um time perdido, foi o destaque positivo da partida.

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Felipe Melo reacendeu as chamas da torcida e, em 20 minutos jogados, foi o mesmo pitbul de sempre. Assim como nossa zaga e seus erros grotescos de posicionamento. (Lê-se: Juninho não serve nem pra reserva!)

No fim, ceder o empate, em casa, para um time que briga na parte debaixo da tabela, foi o menor dos desgostos quando não mostramos vontade nenhuma para merecer a vitória.

Seguimos lotando estádios e sem saber se um dia a gente pôde acreditar. Porque agora já é tarde demais.

FORZA PALESTRA

O PROBLEMA CUCA

Por: Vitor Vizzotto

O torcedor do Palmeiras é engraçado. No meio do ano, quando Eduardo Batista ainda comandava a equipe, Cuca era clamado como unanimidade dentro do clube. Depois, quando chegou como o salvador, e agora que começou a ter queda de rendimento, não serve mais.

Eis que surge a polêmica Felipe Melo e agora o encosto de Borja no banco. A torcida continua sem nexo nenhum, metendo o pau no treinador e querendo a sua saída. Espere um instante: ele é aclamado como unanimo, ou odiado como um tirano?

Devemos ser mais coesos em nossos argumentos. Claro, torcedor é movido pela paixão e muitas vezes fica cego.

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Agora, por outro lado, o que me incomoda muito é a incerteza do técnico ao ser questionado se irá ficar no ano que vem. Este é o lado que não me cheira bem. Se ele não quer ficar, que não fique…

Decepcionei-me no final de 16, quando fomos campeões e ele não ficou. E agora, só porque está sendo questionado ele vai sair de novo?

Realmente há um problema de encaixar as peças no Palmeiras. A diretoria tem que ter um posicionamento claro e Cuca também. Não nos faça de otários.

Enfim, a minha opinião sempre foi: devemos manter um treinador no cargo para que um trabalho seja construído. O verdão é mestre em trocar treinadores. Já chega. Que tenham hombridade e arquem com as consequências.

 

FORZA PALESTRA

PERMANECER NO ERRO…

Por: Flávio Rodriguez

No último sábado o Palmeiras saiu do Allianz Parque derrotado pelo Santos. Desde a inauguração de sua arena o verde não havia perdido um clássico sequer dentro de sua casa, mas em 2017 está sendo diferente. Perdeu para Santos e Corinthians no Campeonato Brasileiro.

Era um jogo essencial para as pretensões no Campeonato. Ainda sonhava com o título ou jogava a toalha e esperava 2018 chegar. Mas naquele dia tudo estava com cara de desastre, o palmeirense conhece bem esse sentimento. Cai o mundo em São Paulo, acaba a luz no estádio e o gramado fica em péssimas condições.

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O resultado foi uma partida tecnicamente muito ruim, onde o verdão a todo o momento buscou o gol, mas sempre sem ser muito incisivo. O time trabalhava de diversas formas a posse de bola e no fim, pouco consegue transformar em oportunidades. Diferentemente do Palestra, o Santos definiu a sua forma de jogar e com seus inúmeros desfalques em uma bola conseguiu definir a partida. Eficiência, coisa que o Palmeiras desconhece.

Definitivamente o trabalho em 2017 é um desastre. Por uma decisão tomada por Cuca no começo do ano, de não permanecer no Palmeiras. Algumas insistências do técnico devem ser notadas. O meio de campo vem mal e não existem mudanças com as diversas peças que ele dispõe e Deyverson é titular absoluto por fazer o papel tático que Cuca quer. Teimosia. O técnico é refém de um esquema tático que funcionou em raros momentos desse ano. É hora de mudar.

 

FORZA PALESTRA