Por: Marina Delamo

Mais uma noite em que a vitória escorrega de nossas mãos pela constante ineficiência de um time de muitos milhões de reais.

Como poucas vezes durante o campeonato desse ano, o Palmeiras abriu o placar logo no início da partida, algo que costumava ser de praxe ano passado. Boa jogada, respiros profundos e um sorriso amarelado querendo demonstrar confiança.

Mas a verdade é que o Palmeiras nunca confiou em si mesmo em 2017, apenas nos números $$$ investidos.

Como sempre, após o gol, esfriamos o ritmo, que podia seguir intenso, e abrimos espaços para o contra ataque baiano. O adversário se mostrou com mais sede de um empate do que nós de ampliar o placar.

Apesar da ótima e bela tabela do segundo gol, finalizamos o primeiro tempo com um falso 2×0. Nós teríamos que ter muita vontade para segurar esse resultado até o fim.

Não demonstramos garra para vencer e ficamos à mercê de Fernando Prass que, diante de um time perdido, foi o destaque positivo da partida.

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Felipe Melo reacendeu as chamas da torcida e, em 20 minutos jogados, foi o mesmo pitbul de sempre. Assim como nossa zaga e seus erros grotescos de posicionamento. (Lê-se: Juninho não serve nem pra reserva!)

No fim, ceder o empate, em casa, para um time que briga na parte debaixo da tabela, foi o menor dos desgostos quando não mostramos vontade nenhuma para merecer a vitória.

Seguimos lotando estádios e sem saber se um dia a gente pôde acreditar. Porque agora já é tarde demais.

FORZA PALESTRA

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