ZÉ ROBERTO É ANIMAL!

Por: Marina Delamo.

Está chegando ao fim um ano que fugiu do roteiro de qualquer pessoa – seja ela Palmeirense ou não. Um ano com oscilações que nada nem ninguém sabe explicar. Um ano com um time a preço de ouro, como nenhum outro.

2017 é um pesadelo que todos queremos apagar da memória, antes mesmo do seu fim, salvo a noite de ontem, que deve ser lembrada para sempre.

A despedida de um ídolo como o Zé Roberto não deve ser diferente da sua carreira, deve ser tão vitoriosa quanto. O jogo morno do primeiro tempo, que cheirava 0x0, se tornou verde e branco e vencedor na segunda etapa, em homenagem a ele.

Zé, que acreditou no Palmeiras abalado do início de 2015, que exaltou a grandeza do clube, que levantou o ego ferido da torcida, que nos salvou de peito na linha do gol e que ergueu duas taças com seu espírito de liderança.

 

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Zé Roberto evitando o gol do Cruzeiro em cima do Palmeiras em 2016

2017, com suas falhas imperdoáveis, também foi o ano em que vimos um craque, do alto dos seus 43 anos, se doar com a camisa do Palmeiras e se aposentar com nosso manto.

Se daqui alguns anos lembraremos, com lamento, de tudo o que não conquistamos em 2017, lembraremos, com admiração, do adeus de Zé Roberto.

“Eu cheguei aqui, hoje, para contrariar as estatísticas. Em que sentido? No sentido de que a idade não é algo que pode atrapalhar a trajetória. Eu acho que o profissionalismo fala mais alto. Eu vim para o Palmeiras porque me falaram que o Palmeiras é grande e quando eu cheguei aqui, eu falei na minha primeira preleção que o Palmeiras estava juntando um exército para fazer história. E hoje eu cheguei a conclusão de que o Palmeiras não é grande, o Palmeiras é gigante. E a gente entrou para a história desse clube!” Zé Roberto.
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Zé sendo levantado pelos companheiros após o jogo da sua despedida

 

O RESERVA DE SORTE

Por: Vitor Vizzotto

Deyverson não passa de um bom reserva. Ontem, na vitória sobre o Flamengo, o camisa 16 fez dois gols, mas puramente por sorte, qualquer centro-avante marcaria ambos. Para mim, aquele Borja do Atlético Nacional é muito mais jogador que o brasileiro. O triunfo de ontem não nos anima tanto, pois estamos praticamente classificados para a Libertadores.

Criamos boas chances, mas também o time carioca não parecia querer jogar muito. Foi um jogo comum, sem grandes devaneios de genialidade. O jogo que era para termos ganhado foi o da semana passada, agora o que vier é lucro.

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Para o ano que vem, já coloquei minha opinião aqui, é manter o Valentim no comando, porque não há técnico que possa obter um conhecimento atualizado no mercado brasileiro. Trazer fósseis como: Felipão, Luxemburgo ou Abel Braga, não adiantará nada e nós permaneceremos nessa constante troca de treinadores.

Alberto tem suas qualidades, é um técnico novo e que está se aprimorando. O momento clama pela sua permanência. Deixa ele remontar o elenco e veremos no que dá. Chega de trocar de técnico como se troca de camiseta…

FORZA PALESTRA

ADEUS BR 17

Por: Vitor Vizzotto

O ano acabou e do pior jeito possível. Ficamos a ver navios e todo investimento se transformou em algo pífio e vergonhoso. Viramos chacota e a culpa é da diretoria e em parte do elenco. Mas, para mim o principal culpado é o senhor Maurício Galliote, que não tem comando. Falemos a verdade, ele fica nas mãos daquela Leila…

Uma vergonha! Depois de uma gestão magistral de Paulo Nobre, que tinha controle das situações e não vendia o clube para uma empresa metida a besta, veio o atual presidente apaziguador que não nos comandou com a firmeza necessária.

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Alberto Valentim é só mais uma vítima deste processo. Tantos técnicos entraram e saíram do clube que realmente a culpa não é de nenhum deles, e isto é bem claro para mim. Os principais culpados são os cartolas que estão usurpando a reconstrução que estava ocorrendo e a destruindo. O que podemos fazer agora?!

Esperarmos o ano que vem ou a próxima eleição no clube… o que queremos é a volta do presidente que vestia a camisa e colocava ordem no pedaço.

#VoltaNobre!

FORZA PALESTRA