Por: Vitor Vizzotto

Para contextualizar, a WTorre foi procurada por diversos clubes para a criação de novos estádios, porém, a empresa negou qualquer envolvimento com outro time. A questão em jogo é que os nossos adversários queriam ter um estádio no nível do nosso, que não há igual na América Latina, e com o mesmo modelo de gestão, ganhando 100% da bilheteria.

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O que eles não sabem é que galgamos passos árduos para chegar nestes termos. A construtora não é flor que se cheire. Até hoje prioriza shows do que os nossos jogos. Ok, isto está implicado em contrato, mas afinal, o estádio é do Palmeiras e não da WTorre. Deveria haver um consenso e um bom senso por parte deles à respeito desta questão.  Pra conquistarmos esses 100% na bilheteria, guerras internas foram travadas. Então por este lado, essa parceria não é tão boa. Vide as brigas que Paulo Nobre teve contra a empresa.

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Em contrapartida, a evolução financeira foi positiva. Saímos de uma bilheteria de R$ 23,1 milhões em 2014, jogando no Pacaembu, para uma de R$ 74 milhões em 2017. A renda bruta total no último “ano cheio” no antigo Palestra Itália, em 2009, foi de R$ 19,6 milhões.

Enfim, não achem que só porque a companhia negou outros clubes que ela é santa. Muito pelo contrário. Contudo, podemos nos gabar que não haverá um estádio igual ao nosso no Brasil. Parcerias políticas e econômicas são contradição pura e tem lados bons e ruins, como em tudo na vida.

FORZA PALESTRA

 

 

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