MUDANÇAS QUE LEVAM A VITÓRIA

Por: Nicola Ferreira

A chegada de Felipão permitiu uma mudança de vários aspectos no jeito de jogar do Palmeiras. Além de mudanças táticas, o treinador alterou também o ambiente do elenco que parece estar mais leve e unido.

Os últimos 180 minutos do verdão foram dominantes, independente da qualidade do adversário o Palestra não permitiu nenhum dos rivais de esboçarem uma reação.

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O clima no verdão tá cada vez mais em paz

Algumas alterações na formação tática do time são evidentes, como o reforço no setor defensivo. Além de uma melhor cobertura dos beques, a defesa ganha o apoio constante de Bruno Henrique que deve subir para o ataque menos vezes, essa fixação do Bruno não me agrada, gosto muito das infiltrações dele.

Além disso, os inúmeros passes de Roger Machado saem para dar espaço aos longos lançamentos dos volantes e do goleiro para os atacantes. Lances como aquela reposição rápida de Weverton para Dudu no 1º tempo devem ficar mais comuns.

Dudu que está voltando a jogar o que todos nós sabemos que ele tem capacidade de tal. Cada vez mais ousado e com jogadas individuais inteligentes e perigosas, a chegada do paizão Scolari ajudou muito o camisa 7.

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Felipão está conseguindo impor rapidamente seu estilo de jogo

Felipão, mesmo ousando com algumas alterações, é declaradamente amante de times bem montados defensivamente, forma de jogar essa que ganha campeonatos no atual futebol brasileiro e sul-americano.

A próxima partida será importante para ver como esse time está se portando contra elencos mais classificados e embalados. O jogo contra o Inter deve ser mais difícil, mas a estrutura de jogo do verdão tem tudo para se sair muito bem lá no sul do país.

FORZA PALESTRA

O ESPÍRITO DE PALESTRA ITÁLIA

Por: Vitor Vizzotto

Sim, ele está de volta. Luis Felipe Scolari está conseguindo ressuscitar o nosso espírito de raça e dedicação que estava morto.  Não é o futebol moderno, ofensivo, que todo mundo gosta e quer ver, mas é um futebol eficiente, controlado e que nos dá a coisa mais importante: a vitória.

1 a 0 contra o Vasco e agora 1 a 0 contra o Bahia, que é foi time bem postado em campo, que jogou avançado e pressionando o Palmeiras. Por eficiência defensiva nossa e ineficiência ofensiva dos baianos, conseguimos manter o recorde de 2008 de estar a mais de 6 partidas sem tomar gols.

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O gol de Dudu foi a representação desta reconquista alviverde. Este é o Dudu que gostamos, de 2015 e 16, que nos deu dois títulos e que mostra a vibração extrema no olhar.

Sentíamos que o atacante estava apático, sem vontade, querendo ir pra China… mas, Felipão tocou a sua consciência e o jogador viu que a melhor alternativa, é ganhar mais títulos aqui, para aí sim, ir para um clube decente na Europa.

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Em suma, os jogos tem tirado os nossos fôlegos, mas tem nos trazido o êxtase do triunfo constante, que há tempos não tinhamos.

FORZA PALESTRA

O VISITANTE MAIS TEMIDO

Por: Nicola Ferreira

Um dos grandes trunfos do verdão nessa Libertadores é a garra que o elenco demonstra nas partidas fora de casa, jogos esses considerados mais difíceis mas que o Palmeiras está tendo a tranquilidade para definir.

Essa facilidade de ganhar fora dos nossos domínios está sendo decisiva para a excelente campanha do clube na Copa. São 4 jogos e 4 vitórias fora do Brasil, resultados importantes para ganhar confiança.

Um dos grandes motivos dessa bela sequência é a raça e a força psicológica que nossos jogadores possuem em partidas como visitante. Exemplo é a bola que Antônio Carlos afastou na cara do gol, não desistindo da jogada mesmo quando parecia tudo perdido.

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Na Liberta não tem bola perdida

Esse time que joga bem visitante não é mérito apenas de Felipão, uma das principais mudanças no comando de Roger Machado foi ter um time com espírito de Libertadores. Agora com Felipão, um técnico campeão pelo clube, a expectativa é que essa gana só aumente.

Além da garra, precisamos falar de Borja em Libertadores. Algo surreal acontece no momento em que ele pisa o gramado na competição sul-americana, famoso por não ser tão ligado na partida, nesses jogos entra ligado no 220v. Além de mais esperto, ele mostra todo seu faro de gols.

O Palmeiras deu um passo importantíssimo rumo as quartas de final da Liberta, essa vitória foi o verdadeiro início do trabalho de Scolari no clube e pelo que deu para ver ontem, esse parece ser bem promissor.

FORZA PALESTRA

MUDANÇA LENTA E GRADUAL

Por: Nicola Ferreira

O empate contra o América-MG não deve definir o caminho do verdão comandado por Felipão. A equipe que jogou em Belo Horizonte era reserva e tinha treinado apenas uma vez com um novo professor.

No entanto já observamos alguns pontos que devem ser norteantes no time de Scolari. O time demonstrou caçar a bola por todo o gramado, não ficando em uma marcação por zona, comum em dois dos três últimos treinadores do Palestra. A marcação individual fará com que o time dê botes na área de ataque. A principal mudança será a consolidação de um centroavante de ofício, posição que deve ser ocupada por Deyverson, já que Borja não agradou tanto o comandante, além do mesmo não gostar de se posicionar nessa forma.

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A primeira partida não foi o esperado por Felipão

Além dessas mudanças da forma de como jogar, Felipão tem uma missão: definir um batedor de pênalti oficial. O Palmeiras vem sofrendo nessa temporada com pênaltis, perdendo um alto número de cobranças, incluindo as últimas quatro. Acredito que uma definição de um cobrador vai criar uma relação de confiança do mesmo com Scolari. Defendo que William ou Bruno Henrique devem assumir essa posição.

Não podemos julgar ainda o trabalho do técnico, mas estamos no começo de um trabalho que tem tudo para dar certo. Quinta-feira, provavelmente observaremos um time novo, com os titulares do Scolari, e com mais tempo de treino. O verdão tem tudo para dar o pontapé inicial em uma campanha de reviravolta no Brasileirão, brigar pelo tetra e principalmente buscar o bi da Libertadores.

FORZA PALESTRA