Por: Victor Chahin

SÃO PAULO, SP - 12.06.2015: TREINO DO PALMEIRAS - O técnico interino Alberto Valentim, da SE Palmeiras, concede entrevista coletiva antes do treinamento na Arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)
Foto: Cesar Greco

Com o time na mesma posição a qual terminou ano passado, Alberto Valentim, técnico interino do Palmeiras, espera conseguir uma vitória salvadora. Três pontos no domingo daria um pouco de tranquilidade para o novo Oliveira, agora Marcelo. Contudo, bater o Fluminense, mesmo no Allianz Parque é tarefa complicada. O time carioca tem um esquema tático eficiente tanto ofensivamente quanto defensivamente. Com Pierre e Marcos Junior, o Fluminense tem a opção de atacar no 4-2-3-1 e defender no 4-1-4-1.

Como então conseguir a vitória? Posse de bola obviamente é a primeira tarefa. O Verdão já mostrou ser eficiente nesse quesito, mas o que precisa mesmo é de movimentações em diagonais, para executar o famoso “facão” e conseguir passar pelo meio-campo do Fluminense. Agora, se estivermos sem a bola, a marcação deve ser intensa e no campo de ataque, igualzinho contra o Corinthians.

Arouca e Gabriel devem ficar na contenção quando o Palmeiras estiver sem a bola. Já Zé Roberto e seja quem for os outros 3 escalados para o setor ofensivo, devem pressionar de maneira inteligente, pois o time adversário não é tão eficiente para sair jogando.

Já aviso para o torcedor não ficar irritado se Alberto optar pelo crucificado 4-2-3-1 de Oswaldo, pois Valentim não teve tempo suficiente para trabalhar com outros esquemas. Contudo, não surpreenderia se Alecssandro já fosse escalado como titular, ao lado de Dudu e Rafael Marques; Zé Roberto ficaria na armação, sendo substituído por Cleiton Xavier no segundo tempo.

Alberto Valentim já mostrou ser muito confiável para segurar o bastão de chumbo deixado por um técnico, enquanto aguarda a chega do outro treinador. Com essa moral, o interino deveria arriscar algo novo, como iniciar com Zé Roberto e Cleiton Xavier e colocando Dudu (pois Kelvin está suspenso) como segundo atacante ao lado de Alecssandro ( ou Leandro Pereira). Porque não arriscar um 4-2-2-2?

Último ponto para o jogo é o sistema defensivo. É de extrema necessidade definir quem cobre quem, definir o posicionamento. Lembramos bem como era em alguns jogos com Oswaldo, Lucas subia e deixa uma avenida, as vezes ele aparecia cobrindo o meio-campo, Egídio a mesma coisa. Arouca e Gabriel precisam organizar quem sobe e quem fica, muitas vezes o meio ficava aberto por indecisão de ambos. Por fim, acalmar os ânimos de Vitor Ramos, para não ser expulso novamente.

Último recado para o time de domingo seria: #chutaproGol

#ForzaPalestra

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