Por: Marina Delamo

A forte marcação do São Bernardo e a pouca armação do Palmeiras logo no começo da partida fez a turma do amendoim começar a gastar a saliva cedo. Com o nosso novo 10 sem armar jogadas e o Palmeiras sem criação alguma o que nos restou foi pensar: “quando o Tchê Tchê volta mesmo?”.

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O time entrou um pouco diferente de como entrou contra o Ituano mas o 4-1-4-1 de Eduardo Baptista continua deixando parte da torcida de cabelo em pé, afinal, “em time que está ganhando, não se mexe” – aplicando-se ao esquema tático.

Só fomos ver o time pressionando a partir dos minutos finais da primeira etapa, quando Eduardo Baptista pediu para os nossos defensores descerem para o meio de campo e aumentarem a marcação.

Vaias, cobranças, críticas, gritos pelo ex-comandante. A impaciência veste verde e branco. Com razão? Pode ser que sim. Mas o respeito e o apoio precisam estar na pele antes de serem vestidos e encobertos pela impaciência.

Na segunda etapa foi fácil perceber que o jogo fluía mais com Zé Roberto e Jean mais a frente. Raphael Veiga e Michel Bastos, que entraram nos lugares de Guerra e Guedes, mudaram o jogo, que passou a ser dominado pelo alviverde.

Não demorou para as investidas Palmeirenses surtirem efeito e os gols aparecerem nos pés de Dudu e Jean, que bateu rasteiro de pênalti.

Cedo demais para cobrar o novo treinador, ou tarde demais para ver o campeão brasileiro, de fato, com postura de campeão? O que eu tenho certeza é que, seja no 4-3-3 do Cuca ou no 4-1-4-1 do Eduardo, temos de ser sempre a torcida que canta e vibra – e que critica com respeito.

 

FORZA PALESTRA

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